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Terapia Ocupacional infantil

Terapia Ocupacional infantil

Atividades que desenvolvem

Nos dedicamos a trabalhar com um processo pelo qual o cérebro possa organizar as informações, de modo a dar uma resposta adaptativa adequada, para organizar as sensações do próprio corpo em relação ao ambiente.

Assim, para alcançar os melhores resultados dispomos de setting terapêutico com estruturas e equipamentos que promovem movimentos que ativam os sistemas sensoriais.

TERAPIA OCUPACIONAL COM INTEGRAÇÃO SENSORIAL

A Terapia Ocupacional com Integração Sensorial é uma abordagem terapêutica que visa ajudar indivíduos que têm dificuldades na integração sensorial. A integração sensorial refere-se ao processo pelo qual o cérebro organiza e interpreta as informações sensoriais provenientes do ambiente e do próprio corpo. Essas informações sensoriais incluem visão, audição, tato, paladar, olfato, propriocepção (percepção do posicionamento e movimento do corpo) e vestibular (equilíbrio e orientação espacial).

A IS é frequentemente utilizada com crianças, especialmente aqueles indivíduos que possuem Transtorno do Processamento Sensorial (TPS) ou outras condições neurológicas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, também pode ser aplicada em adolescentes e/ou adultos com dificuldades na integração sensorial.

Durante a terapia ocupacional com integração sensorial, o terapeuta trabalha para ajudar o indivíduo a modular e processar adequadamente as informações sensoriais a nível do sistema nervoso, a fim de melhorar sua participação nas atividades diárias e na sociedade. Isso é feito através de uma série de atividades estruturadas e desafiadoras que visam estimular os sistemas sensoriais em déficits.

Por exemplo, o terapeuta pode usar técnicas e equipamentos da IS, como plataforma, piscina de bolinhas, escalada, pular, brincar com massinha, tocar diferentes texturas, entre outras atividades sensoriais. O objetivo é fornecer estímulos sensoriais específicos para ajudar o indivíduo a promover uma resposta às sensações, melhorar sua coordenação motora, equilíbrio, habilidades de planejamento e organização, atenção, e a participação em tarefas cotidianas, como vestir-se, comer, escrever, brincar e interagir socialmente.

A terapia ocupacional com integração sensorial é baseada na teoria desenvolvida por Jean Ayres, terapeuta ocupacional e psicóloga, que enfatizou a importância da integração sensorial para o desenvolvimento e o bem-estar global de uma pessoa. É importante ressaltar que o tratamento é individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada indivíduo.

TERAPIA OCUPACIONAL E SELETIVIDADE ALIMENTAR

A terapia ocupacional pode desempenhar um papel importante no tratamento da seletividade alimentar. A seletividade alimentar é caracterizada por uma recusa persistente em comer certos alimentos ou categorias de alimentos, resultando em uma ingestão alimentar limitada e desequilibrada.

Ao trabalhar com a seletividade alimentar, o terapeuta ocupacional geralmente adota uma abordagem multidisciplinar, trabalhando em colaboração com outros profissionais de saúde, como nutricionistas e fonoaudiólogos, e médicos. O objetivo principal é ajudar a pessoa a expandir sua variedade de alimentos aceitos e a desenvolver uma relação mais positiva com a alimentação.

A terapia ocupacional pode utilizar várias estratégias para abordar a seletividade alimentar, incluindo:

  1. Sensibilização e exposição gradual: O terapeuta pode trabalhar para aumentar a familiaridade e a tolerância a novos alimentos, utilizando técnicas de exposição gradual. Isso pode envolver a apresentação de alimentos desconhecidos em diferentes formas, cores e texturas, permitindo que a pessoa os explore em seu próprio ritmo.
  2. Modulação sensorial: A terapia ocupacional com enfoque sensorial pode ajudar a pessoa a lidar com sensibilidades sensoriais que podem estar contribuindo para a seletividade alimentar. Isso pode incluir a exploração de diferentes texturas, temperaturas, sabores e aromas.
  3. Ambiente e rotinas alimentares: O terapeuta ocupacional pode trabalhar com a família ou cuidadores para criar um ambiente alimentar positivo e oferecer suporte na criação de rotinas alimentares adequadas. Isso pode envolver estratégias como a modelagem de comportamentos alimentares saudáveis, a criação de uma atmosfera relaxada durante as refeições e a implementação de horários regulares para as refeições.
  4. Autonomia e participação ativa: A terapia ocupacional incentiva a participação ativa da pessoa no processo alimentar. Isso pode incluir envolvê-la em atividades relacionadas à comida, como o preparo de alimentos simples, o planejamento de refeições e a exploração de diferentes alimentos em um contexto lúdico.

É importante destacar que cada abordagem terapêutica é adaptada às necessidades individuais da pessoa e que a terapia ocupacional pode ser apenas uma parte do tratamento geral para a seletividade alimentar. A colaboração entre a equipe de profissionais de saúde é fundamental para abordar os aspectos físicos, sensoriais, nutricionais e emocionais envolvidos nessa condição.

TERAPIA OCUPACIONAL: ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS

A terapia ocupacional é uma disciplina da área da saúde que visa ajudar as pessoas a participarem de atividades significativas do seu dia a dia. As atividades de vida diária (AVD) são uma parte importante da prática da terapia ocupacional e referem-se às tarefas básicas que as pessoas realizam no seu cotidiano para cuidar de si mesmas e manter sua independência. Essas atividades incluem coisas como alimentação, higiene pessoal, vestir-se, tomar banho, usar o banheiro, mobilidade e sono.

A terapia ocupacional trabalha as atividades de vida diária de várias maneiras:

  1. Avaliação: O terapeuta ocupacional avalia as habilidades e limitações do indivíduo nas atividades de vida diária. Isso envolve observar a execução das tarefas, identificar dificuldades, analisar fatores físicos, cognitivos, emocionais e sociais que possam influenciar o desempenho e avaliar o ambiente em que as atividades são realizadas.
  2. Treinamento e Reabilitação: Com base na avaliação, o terapeuta ocupacional desenvolve um plano de intervenção individualizado. Isso pode incluir o treinamento de habilidades específicas necessárias para realizar as atividades de vida diária de forma mais independente. Por exemplo, se uma pessoa tem dificuldade em vestir-se, o terapeuta pode ensinar técnicas adaptativas, como o uso de dispositivos de auxílio ou estratégias alternativas para facilitar a tarefa.
  3. Adaptação do ambiente: O terapeuta ocupacional também pode trabalhar na adaptação do ambiente físico para torná-lo mais acessível e facilitar a realização das atividades de vida diária. Isso pode envolver a instalação de barras de apoio no banheiro, aquisição de equipamentos especializados ou recomendação de modificações estruturais para garantir a segurança e a autonomia do indivíduo.
  4. Uso de tecnologia assistiva: A terapia ocupacional pode utilizar tecnologias assistivas para apoiar as atividades de vida diária. Essas tecnologias incluem dispositivos eletrônicos, utensílios adaptados, equipamentos de mobilidade e outras ferramentas que ajudam as pessoas a executarem as tarefas diárias de forma mais independente e eficiente.
  5. Estratégias de compensação: Em alguns casos, quando uma pessoa não consegue realizar uma atividade de vida diária devido a uma limitação significativa, o terapeuta ocupacional pode trabalhar com ela no desenvolvimento de estratégias de compensação. Isso pode envolver a adaptação da tarefa, a quebra em etapas menores ou o desenvolvimento de habilidades alternativas para alcançar o mesmo objetivo.

O objetivo final da terapia ocupacional nas atividades de vida diária é promover a independência, a funcionalidade e a qualidade de vida das pessoas, capacitando-as a desempenharem as tarefas diárias de forma autônoma e satisfatória.

Convênios Aceitos

Atendemos através dos planos Unimed, Amil, Caixa Saúde, Cassi, GEAP, Marinha (FUSMA), Humana Saúde, Petrobrás, Exército (FUSEx) e Fachesf.

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